domingo, 13 de outubro de 2013

Quero libertar a Exclarecida. Quero deixar fluir o jogo e desfrutar dos prazeres de estar-se em cena, fruindo através de um personagem, de uma obra nesse encontro mágico com a plateia que só acontece no teatro. Quero deixar viver essa personagem.

Fico deprimida a cada espetáculo ao ponto de pensar em desistir dele. Ao mesmo tempo esse  personagem me desafia,  me faz pensar. O movimento acontece e depois da depressão vem o desejo de superação. Surgem ideias, pontos onde vislumbro possibilidades, caminhos a serem seguidos e quem sabe numa próxima tentativa eu possa dar um passo adiante, um passo no escuro, um tombo que possa provocar um chacoalhar dessa personagem/eu.   

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